segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Estreia do programa Intervalo da TV Anísio Teixeira


Após intenso período de gestação, estreia o programa Intervalo da TV Anísio Teixeira que integra a Rede Anísio Teixeira junto com o Ambiente Educacional Web - que é um imenso repositório de conteúdos digitais livres - e o Blog do Professor Web, um canal de comunicação com as comunidades escolares.

O programa vai ao ar pela TVE, de segunda a sexta, às 18h30 e tem duração de 15 minutos. É composto por quadros que se alternam durante todo o mês de exibição. Cada quadro tem 4 minutos de duração e tratam de temas de grande interesse das comunidades escolares.

Confira o teaser:



A Rede Anísio Teixeira é formada por professores e técnicos do audiovisual que atuam na produção e catalogação de conteúdos audiovisuais e digitais desde 2008.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Rede Anísio Teixera em Pernambuco


Por Geraldo Seara

Oficina do produção audiovisual com estudantes e professoras
da Escola Pintor Lauro Lillares, Recife-PE

Desde o dia 20, indo até o dia 24 deste mês, a Rede Anísio Teixeira se faz presente na 9a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no IFPE - Recife, com participações em mesas redondas, oficinas e minicursos. Apresentamos aos pernambucanos nossas produções, enquanto aprendemos com eles de suas experiências e publicações.

Prof. Guel Pinna e estudantes da Escola Pintor Lauro Villares

Assim foi o primeiro dia, com exibição de nossos produtos, na abertura do evento, pela manhã, e com a Oficina de Produção Audiovisual, à tarde, com estudantes do Ensino Fundamental da Escola Pintor Lauro Villares. Na ocasião, os estudantes experimentaram algumas das etapas de uma produção de vídeo, chegando à preparação e gravação de uma cena, com muito entusiasmo.


Prof. Geraldo Seara e estudantes da Escola Pintor Lauro Villares
Ainda, apresentamos o episódio É x ou y? da série Cotidiano, tendo ouvido, ao final, dos estudantes "oh... acabou!", nos dando a certeza de que o vídeo tinha despertado, neles, o que era esperado: a curiosidade e consequente aumento do interesse para aprender. Assim, seguiu-se um intenso festival de perguntas sobre sexualidade cujas respostas, devidamente mediadas pela professora Guel Pinna, esquentou o ambiente.

No telão, cena do episódio "É x ou y?", da série Cotidiano
da TV Anísio Teixeira

Na terça-feira, 21, já com público do Ensino Médio da Escola Diário de Pernambuco, tratamos da linguagem cinematográfica aplicada à produção de vídeos educacionais.  Partindo de uma análise iconográfica, mais uma vez, confirmamos o quanto as pessoas respondem mais rapidamente às imagens de heróis e ídolos estrangeiros, enquanto precisam de intensa mediação para os que fazem parte da nossa história. Emilia Ferreiro tinha razão quando disse que "nossas crianças entendem mais de leões africanos do que das vacas do nosso território", ao referir-se, em uma palestra [198?], ao bombardeio midiático de produções estrangeiras.


Oficina de Linguagem Cinematográfica com estudantes da
Escola Diário de Pernambuco
Investidas como essa devem contribuir, enormemente, para a difusão e preservação de nossa cultura, uma vez que o público constatou que é preciso registrar e difundir quem somos, desde o começo de nossa história. A proposta, portanto, é de incentivo a produções que privilegiem a cor local e nacional, para que figurem, pelo menos, ao lado e, quiçá (viva a utopia!), que reconheçamos mais rapidamente uma Iracema e quem seja o deus do trovão para as culturas indígena e africana (não houve dificuldade para reconhecerem Thor).


Muita atenção ao conteúdo apresentado


Interação com os participantes


Ao final da oficina, Lucas Borges, da série Faça Acontecer foi apresentado, antecedido de uma reflexão sobre a crença na educação pública de qualidade e da transformação do país, a partir de um esforço conjunto para mudança de mentalidade e olhar sobre a escola pública.


No telão, o estudante Lucas Borges, na série Faça Acontecer
da TV Anísio Teixeira
Durante as oficinas, todos os produtos da Rede Anísio Teixeira foram apresentados, aparecendo, imediatamente, na tela de alguns celulares, em segundos! Enviamos, também, pelo e-mail dos participantes, os links para todos os nossos produtos. A recepção foi muito positiva.


A estudante Amábilli Lima e sua orientadora Guel Pinna


Na manhã de hoje, 22, foi a vez da apresentação de trabalhos do IFBA, apresentados pela professora Guel Pinna e sua orientanda Amábilli Lima, vinda de Salvador. A pesquisa apresentada pela estudante é sobre o pau-ferro e atraiu muitos olhares. Toda a fala das meninas foi traduzida, simultaneamente, para a Língua  Brasileira de Sinais. Aliás, todo o evento conta com tradutores que se revezam a cada meia hora.



Toda a fala foi traduzida para a LIBRAS
(Língua Brasileira de Sinais)


Interação com visitantes através da LIBRAS

Interação com os participantes através da LIBRAS


Visitantes no stand do IFBaiano


Prof. Guel Pinna no stand

Nesta quinta-feira, participaremos com oficina intitulada Jogos Teatrais no Aprendizado de Ciências, conduzida pela professora Guel Pinna.

A exemplo dos primeiros dias, devem circular pelo IFPE, mais de 2000 pessoas, até a sexta-feira, além do público que já atua no campus. 


sexta-feira, 20 de junho de 2014

Pais na série Cotidiano


por Geraldo Seara


Set de "É x ou y?" : Harrison Araújo (direção), Alen Peixinho (som),
Augusto Matos (ator), Jamile (figurino), Ana Graciela (atriz) e  Narcisa (maquaiagem)

É visível a diferença no rendimento escolar de estudantes cujos pais se envolvem também com a educação formal dos filhos. Esse envolvimento diminui nos grandes centros urbanos onde trabalhar fora faz parte do cotidiano de muitas mães, sendo algumas a única fonte de renda da família. Quem está em sala de aula, diariamente, sabe o quanto isso faz diferença no desempenho de crianças, adolescentes e jovens.


Set de "Mistura na pele": o estudante Raryan Reis, no papel de Ronaldo.
De costas, o diretor de fotografia Rick Caldas

De posse dos dados dessa realidade, com vistas a uma intervenção, pensamos em inserir os pais na série Cotidiano, como agentes importantes nessa empreitada pela melhoria da escola pública. A UE pode ter azulejo até o teto, com salas climatizadas e tudo o mais, mas sem o auxílio da família, qualquer que seja, não dá. Assim, nas histórias, ora os pais são os mestres, ora são nossos auxiliares nessa construção de saberes que não há grade que consiga encerrar.


Set do episódio "Que hora é essa?": Elvira Flávia, maquiada por Narcisa


Gilberto Reys (Fabrício), Rick Caldas (dir. fotografia) e Harrison Araújo (direção)

Durante as gravações do episódio "Que hora é essa?" (acima), observando a ação de uma mãe, interpretada pela atriz Elvira Flávia, fiquei pensando no impacto da trama. Orientação é o que não falta àquela mãe, já que o assunto do episódio é "fuso". Ela é firme, mansa e atenta ao horário da escola, colaboradora do filho em seu sucesso escolar, portanto.



A atriz Merry Batista e o estudante Alexandre Smith, no papel de Rafa,
no episódio "Hoje é dia de feira", gravado na Feira de São Joaquim 

Outra mãe antenada com o movimento da escola é a interpretada pela atriz Merry Batista, no episódio "Hoje é dia de feira". Ali, o aluno, vivido pelo estudante e agora também ator Alexandre Smith, é recebido pelos pais, na Feira de São Joaquim. O pai, interpretado por João Figuer, fica sabendo porque não sente o gosto das coisas, quando o assunto da sala de aula lhe chega aos ouvidos, através do filho. O assunto é Química, Biologia e Sociologia, com ensinamentos da vovó, repassados pela mãe, que louva a atitude da professora, de propor uma atividade como aquela, na química viva da feira livre.


No monitor, cena de "É x ou y?", com Ana Graciela e Ana Paula Mira

No episódio "É x ou y?", outra mãe, interpretada por Ana Paula Mira, dispara uma discussão interessante: quem determina o sexo do bebê, o homem ou a mulher? Aqui, ao ver a mãe triste, com mais um resultado de ultrassom no qual deu menina pela quarta vez, Jana, vivida pela atriz Ana Graciela, medeia o conflito com seu dever de casa, que vai de óvulos ao rei Henrique VIII, num diálogo interdisciplinar que, no final, resulta no pai, vivido por Augusto Matos Pereira, se conformando com mais uma filha, ao aprender mais sobre cromossomos.


João Figuer (pai de Rafa) e Ednei Alessandro (feirante),
no episódio "Hoje é dia de feira
Assim é o Cotidiano cujo fazer envolve professores, técnicos, e atores profissionais que dividem as cenas com os estudantes da rede, preparados por curso específico para atuação na TV. Os episódios tratam de conhecimentos científicos acumulados, mas também os do senso comum das pessoas que fazem parte da vida pulsante das comunidades escolares. 

Cada episódio da série requer horas de pesquisa acadêmica, realizada por uma equipe multidisciplinar de professores da rede. Esses dados, encaminhados à produtora N5, retornam em forma de roteiro para o audiovisual, com a assinatura de Lia Vasconcelos, especialista em roteiro, com leveza e graça.
Que assim seja!

Marta Helena (produtora)
Geraldo Seara, Guel Pinna e
 Nildson B. Veloso  (professores)

Assista ao episódio Hoje é dia de feiraConheça e compartilhe o programa Intervalo do qual o Cotidiano é parte.


Fotos: Geraldo Seara

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

"O Banho" - do Curso de Interpretação


O Curso Intensivo de Interpretação para TV esteve em Juazeiro, no Colégio Estadual Antonílio da França. Nessa aula prática, os cursistas viveram o set de filmagem, ampliando as noções sobre planos e movimentos de câmera, continuidade, assistência de direção e de produção, captação de som e sobre muitas das variáveis que podem atrapalhar as gravações, tais como o tempo (nuvens, vento), a carga das baterias (longe de tudo!) e o controle dos transeuntes... No final, deu tudo certo!
 
Participaram como atores os estudantes Rayrlon Nery e Mylla Alves e o professor Carlos Dias. Os estudantes Jônata Silva e Thayz Santos atuaram nos bastidores, como assistentes de produção.
 
Assista a esse 1° Corte em 1080p (resolução) se sua conexão permitir.

 
De volta à sala de aula, pudemos conversar mais sobre como as imagens foram captadas e o resultado da montagem, em tempo real, ampliando os conceitos sobre edição. As imagens foram manipuladas diante dos olhos dos estudantes. Estes perceberam como uma história pode, também, ser (re)contada na ilha de edição, sendo possível alterar conteúdos e finais. Com isso, acreditamos contribuir para a ampliação do senso crítico e percepção de mundo de todos os envolvidos.
 
Outros vídeos com exercícios dos demais estudantes serão divulgados oportunamente.